terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Auto-Afirmação


afirmação
a.fir.ma.ção
sf (lat affirmatione) 1 Ato de afirmar ou de sustentar como verdadeiro. 2 Filos Ato pelo qual o espírito pronuncia que uma coisa existe ou é. 3 Filos Ato pelo qual se enuncia a relação de conveniência entre termos. 4 Dir O mesmo que juramento supletório. 5 Psicol V auto-afirmação.

Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa.


Auto-afirmação
é o ato de um indivíduo tomar atitudes que só sirvam para ressaltar ou enfatizar o seu ego, autoridade ou personalidade.
Citação Comum

A vaidade, é um desejo superlativo de chamar a atenção, ou a presunção de ser aplaudido e reverenciado perante os outros. É a ostentação dos que procuram elogios, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo e não dentro de si mesmos. Não nos referimos ao esmero na maneira de andar, falar, vestir ou se enfeitar, saudáveis e naturais, mas ao estado íntimo do indivíduo vaidoso, ou seja, o que está por baixo do interesse dessa exibição e dessa necessidade de ser visto, a ponto de falsificar a si mesmo para chamar a atenção
.
Hammed (Dores da Alma)

As pessoas desenvolveram uma capacidade de se negligenciarem surpreendente. Estamos numa era de "coisificação" das pessoas onde a (falsa) necessidade de auto-afirmação está cada vez mais presente, porém é um grande equívoco.

Pessoas se prendem em "coisas" para se auto-afirmar, outros se escondem na carcomida estrutura de nossa sociedade consumidora e capitalista. Assistimos assim ao mundo da internet, da massificação das pessoas, da relativização de sentimentos, do vazio de valores, dos perfis photoshopados para serem visto como (achamos que) devem ser, das idéias vazias para chamar a atenção sem falar dos comportamentos medíocres que servem apenas para tornar nossa imagem uma "bela vitrine a ser vista" saciando nosso ego e escondendo interiores cada vez mais vazios, mentirosos, carentes e artificiais.

Está na hora de um olhar interior. Maquiagens e photoshops não escondem carência ou falta de estima. Assim como conversas carregadas de "vantagens" não mudam a nossa realidade.

Será que não está na hora de cada um de nós refletir se estamos vivendo para si ou para a sociedade? (No sentido vazio da coisa). Um convite para enfrentarmos os "medos".

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Limite


Quando você se vê numa estrada contrária, as dificuldades aumentam e parece que o mundo inteiro está contra você.
As contínuas barreiras vão nos desgastando pelo caminho.
Nosso coração se cansa e vem as lágrimas. Quando elas chegam, não as impeça. Deixe-as livres, seguirem seu destino.
Elas carregam consigo aquilo que precisamos por para fora e nos tiram muitas vezes um grande peso dos ombros.
Inclusive é através delas que por vezes abrimos o coração. E podemos enxergar o caminho..
Quando a força acaba, quem possui a Fé, sabe que ela tem o poder indestrutível de nos dar ânimo, esperança e confiança de onde habitualmente jamais poderíamos tirar.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Contextos


Não sou presunçoso, mas também não sou totalmente humilde.
Mas sou humano, isso você pode acreditar.
Não sou desses que dizem que sempre terminam algo pra ser o ganhador da história, eu também perco, eu também caio.
Mas não ando me fazendo de coitado, enchando a boca de lamúrias trazendo consigo o atraso.
Não sou desses que se julgam justos e por se achar superiores quebram a primeira premissa. Também erro.
Não sou completo, sou inacabado, mas todo dia busco ser alguém melhor, não só pra mim, mas para os outros.
Acredito naquilo que muita gente não acredita mais, não por fraqueza, mas por coração.
Eu vejo aquele que quer se visto, mas também vejo o que se esconde. Por vezes prefiro o segundo.
Sou um bom amigo no boteco da esquina e também num programa refinado, mesmo nem sempre gostando de um.
Gosto de gente, de ver gente que é gente, não de gente que não se acha gente.
Gosto da conversa na praça, da piada furada, da noite com os amigos jogada de papo pro ar.
Gosto de conversa bacana, de lingua que fala de esperança e não de reclames que te voltam pra trás.
De gente que se enxerga, de gente que se permite ser vista e não de quem se acha, mas que de si nada se pode aproveitar.


*Devaneios, Perspectivas e Desabafos

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Brincadeira com Fogo


Notas mentais:

1. Quem brinca com fogo se queima.

2. Portanto, manter total distância dele. Sempre.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Perdão


Você é capaz de perdoar? Você já precisou do perdão de alguém?
Quando me faço essa pergunta, me lembro dessa história que retrata muito bem o papel do perdão na nossa vida:

O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.

Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa.

Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Joguemos fora nossas "batatas".

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Desafio

Quando estamos na estrada da vida buscando as mudanças, somente vimos à frente.
Quando elas chegam, olhamos para o alto e um medo bate no peito. Para quem tem fé, a perspectiva mesmo em frente a dificuldade sai do campo racional e você se sente como que vendado na ponta de um penhasco que parece que vai engolí-lo a qualquer momento com o menor toque....

....com a diferença que você tem Alguém que está ali com a mão estendida e que apenas com confiança você consegue segurar Nestas mãos.
Muitas coisas nos pressionam para os resultados e provavelmente a parte maciça de todas as pessoas.


"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente."
Schopenhauer

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Provações


Dizem que é do capricorniano ser otimista.
Eu, como um legítimo, mantenho isso na ponta da língua.
As vezes, até quando posto algo triste, me culpo por isso. Acredito que devemos ser propagadores do que é bom. não do que é ruim.
Hoje reclamo menos, tento ser mais humilde.
Mas também as vezes falo menos, de mim, e falo mais, para os outros.
Estabeleci que viver chorando da vida, só leva a gente para o fundo do poço, e que idéias positivas, atraem forças positivas.
Sem reclamar, confesso que vivo um momento na vida que para alguns é chamado provação.

provação
pro.va.ção
sf (provar+ção) 1 Ato ou efeito de provar. 2 Aperto, trabalhos. 3 Situação aflitiva. 4 Infortúnio que põe à prova a coragem. 5 Transe.

Se usarmos a quarta definição vale sublinhar: prova a coragem.

É exatamente este sentimento que devemos colher quando nos deparamos com um infortúnio. Dentro de nós existe sempre uma grande capacidade que as vezes é subestimada por nós mesmos. Processo que um amigo meu chamava de "autossabotagem". Quando você, por não confiar em si mesmo, sabota seus projetos, seus planos, seus sonhos.

Evidentemente que não somos super homens e nas situações realmente muito difíceis, cada um escolhe uma fonte de força para recorrer. Eu, particularmente, sempre recorro a Deus, por isso carrego no coração todo dia uma prece, para poder enfrentar o dia-a-dia.

Ultimamente tenho ganhado um "novo amigo": São Judas Tadeu. Confesso que virei devoto nesses ultimos meses, foi me 'apresentado' por uma amiga e vem me auxiliando em certas dificuldades. Para quem não sabe, é o padroeiro das causas desesperadas e perdidas.

Que cada um renove suas forças onde seu coração pede e que se livrem das angustias que possuirem!

Post de hoje, carregado de intenções!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mea Culpa


As vezes eu fico impressionado com a minha capacidade de sentir culpa.
É um sentimento particular que tento tratar a muito tempo, mas insiste em permanecer em mim.
O mais engraçado é que ela persiste e se eu não me dou conta ela me derruba de uma maneira impressionante, fazendo eu entrar numa tristeza incrível. E as vezes isso ocorre com as coisas (e situações) mais estúpidas possíveis.
Um exemplo disso ocorreu ontem, quando meu ex após 2 meses de desaparecimento e duas ligações dispersas neste período como se nada tivesse acontecido, me liga para pedir desculpas pelo desaparecimento e coisa e tal. E quando ele pergunta o porque de eu não ligar mais eu começo a prolongar o assunto como se fosse eu que tivesse a obrigatoriedade de me defender. Ele mesmo disse, ok não precisa justificar, eu já entendi. Fiquei besta comigo mesmo.
Hoje vi que sem querer acabei fazendo uma operação que não é legal, mas é algo sem relevancia. E não é que fiquei com culpa e mal a manhã toda?
Igual a semanas atrás que um cara me parou na rua e puxou conversa (mole) e fui aos prantos depois pra casa como se tivesse traído.
Eu hein?
As vezes, sinto que vivo numa cobrança tão grande e numa busca tamanha de andar corretamente que acabo que por exigir de mim aquilo que nem eu posso fazer.

E vocês? Também são exigentes consigo mesmos?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A lição da borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu num
casulo; um homem sentou e observou a borboleta
por várias horas, conforme ela se esforçava
para fazer com que seu corpo passasse através
daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer
qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia,
e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta:
ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha
as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele
esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e se esticassem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar!
O que o homem, em sua gentileza e vontade de
ajudar não compreendia, era que o casulo apertado
e o esforço necessário à borboleta para passar
através da pequena abertura era o modo pelo qual
Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta
fosse para as suas asas, de forma que ela estaria
pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que
precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas
sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes
como poderíamos ter sido.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dor


Certamente a maior dor que há, é ver a pessoa que amamos, aquela que mais deveria nos compreender por razões óbvias, pouco sem importar conosco e transformar todas nossas palavras em mentiras.

Definitivamente o Pai do céu, me compreende infinitas vezes mais que o da terra.

O pior é saber de ter de tomar uma decisão dura, que é a última alternativa.

Quem puder fazer uma prece por mim, de coração, eu agradeço!
^^

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Histórias de Cidade Grande

E aconteceu a instantes...

Vinha para a faculdade, quando resolvi parar na capela ao lado do hospital Beneficiência Portuguesa. Ao entrar, ela estava sendo fechada. Uma moça que estava adentrando tambem foi abordada pela freira dizendo que a capela estava sendo fechada naquela hora...

- É que eu vim agradecer uma graça.
- Que bom. - respondeu a freira - do que se trata?
- Minha mãe estava em coma a vários dias e não mexia nada. Hoje ela simplesmente acordou bem, nos reconheceu e conversou conosco!

Nisso eu as observava, a moça, sua amiga a freira e duas mulheres que estavam saindo todas felizes com a graça contada pela tal moça.

Parei, observei e saí passando por elas e me pondo a pensar. Não demoro, escuto a tal moça já na calçada falando com alguém no celular muito feliz:

- Olha, você não viu o recado que te deixei? Mamãe acordou, nos reconheceu, conversou conosco, foi uma benção...

E dali eu me afastava, lembrando que estava no dia reclamando de algumas outras coisas.....
é impressionante como a vida nos ensina.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ousadia


"Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las."
Sêneca


Bom feriado!

Meu futuro será decido após este feriado. Acredito que toda mudança desencadeie medo. Pois eu confesso que sinto, e não é pouco...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Valor


Eu sempre expunha isso no outro blog e não nesse, mas este lugar eu criei exatamente para isso. Para ser o meu lado verdadeiro. Puro e verdadeiro.


Ontem, postei no blog digamos um pouco aguniado. Nem sempre o que posto aqui estou vivenciando, as vezes são apenas abordagens de assuntoss que quero tratar, mas desta vez, eu vim de coração aberto afim de luz para meus pensamentos.


Foi quando um blogueiro que eu admiro muito - apesar de não ser tão próximo assim - pelo pouco que diz, mas que é sempre certeiro e objetivo, e que disse aquilo que me fez responder todos meus questionamentos:


"O amor não veio para perguntar, é vivenciar."


O outro blog me deu boa parte das amizades mais sinceras, verdadeiras e intensas de toda a minha vida e hoje divido aqui alguns dos meus melhores amigos. Se eu pudesse relatar o bem que esse blog já me deu, certamente estaria contabilizado nestas pessoas, que tem um preço incalculável.


Por isso que eu agradeço a Deus, pelo destino ser generoso comigo até nestes aspectos, colocando estas pessoas, que hoje são verdadeiramente a extensão da minha família - sem demagogias ou exageros.


Posso contar nos dedos das suas mãos as pessoas com quem posso contar. E isso é de uma felicidade que levarei pro resto de meus dias seguramente.


Agradeço assim, também, a outros blogueiros que eu não tenho muito contato mas mantenho uma profunda admiração e respeito pelas suas idéias e mais uma vez, minhas desculpas por nem sempre poder retribuir os comentários, pois estou sem internet em casa e certas imagens ficariam tanto constrangedoras no pc da empresa né? kk


Abraço sincero a todos.


P.S..: Logo volto com um post sobre algum assunto...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Regras

Existem regras para o amor?

Você é obrigado a ficar "em quarentena" quando um amor acaba? Ou quando as coisas "acontecem" isso não existe?

Quem para de pensar de fato atrai mais gente?

Buscar ou "deixar acontecer"?

As pessoas são iguais? As situações são iguais?

O amor é diferente da paixão? Não pode existir os dois sem que um prejudique o outro?

Você pode se apaixonar por alguém, enquanto está com outra pessoa? Isso é traição? Mesmo que seja de coração?

Existe tempo para cada fase de um relacionamento acontecer ou são coisas da nossa cabeça?

Cada situação tem de ser medida por si mesma ou por regras gerais?

Regras gerais funcionam de verdade?

Será que a gente acaba teorizando tanto o amor e na verdade não sabemos é de nada?

Me ajudam?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porquês?


Todos os problemas surgem dos questionamentos....

Os questionamentos não são fáceis de serem levantados - com sinceridade verdadeira - para consigo mesmo.

Quando resolvemos tirar a poeira debaixo do tapete para limpar a casa, é de costume acabarmos sujando a sala toda - quando não a casa - até que consigamos fazer a faxina geral.

Ao analizarmos friamente nossos questionamentos e nos colocarmos afim de resolver as questões da nossa vida, vamos nos deparando com uma série de problemas, que se não enfrentarmos, não farão regredir ainda mais aquém de onde partimos.



"Quanto mais um homem se aproxima de suas metas, tanto mais crescem as dificuldades"
J.W.Von Goethe


Promover mudanças na vida não é uma tarefa fácil, para quem se compromete a fazê-la de verdade e nos faz ter os embates mais chocantes e geralmente com as pessoas que menos desejamos confrontar.


Nessas horas, me recordo de uma frase dita pelo blogueiro Vilser, sobre a solidão verdadeira dos gays em alguns aspectos quando ele dizia que o preconceito contra o gay é o mais perverso e o mais violento da sociedade, pois são os únicos que o enfrentam na rua e também dentro de casa.


Por isso os amigos, no caso especial dos gays, tem uma importância tão relevante, pois em boa parte dos casos, acabam sendo a verdadeira família.


"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."
Amir Klink


Novos rumos.

Cada pessoa tem a sua maneira particular de buscar paz.

Eu, particularmente sempre recorro a minha fé, aliás diariamente. E esta semana, quando as coisas tornaram a parecer desandar, pedi ajuda a Ele.

Sentei dia desses no computador do escritório e senti de ler esse salmo. E na mesma hora eu pude sentir paz.

Como sempre me ouviu e hoje agradeço por poder ter com Ele uma relação honesta e sincera que tem me permitido compreender melhor as rotas que a vida toma e que nem sempre tudo é como a gente quer e que as vezes pensamos que está tudo indo para o buraco, mas é apenas uma mudança que é necessária para permitir chegar a novos caminhos.

O mais engraçado é quando você está em uma situação e absolutamente do nada literalmente você tropeça num novo destino para sua vida. E o mais impressionante é quando você sente de fato que está feliz...

Se eu não postar mais nada hoje, desejo a todos um bom final de semana!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem não ama também sabe...

Tem horas que músicas dizem absolutamente, ou quase, tudo. Laura Pausini gravou com Gilberto Gil, uma de suas canções que vertidas para o português não perdeu em nada do original em italiano. O nome da música Seamisai, vem de uma compilação de palavras (Se Ami Sai) que significam: Quem ama sabe.

Existem situações que nem precisa você amar (mais) para saber...

..Se o amor acaba, a ninguém cabe a culpa/ se o amor acaba não cabe desculpa/
no nosso filme o fim será triste não quero ver oh não...
sabes que é chegada a hora das dores/ dores de quando se acabam os amores....

Deixo apenas uma frase:

"Quando não se ama mais, não há dor."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Medo de terminar


Você já teve medo de terminar?


A situação vai se desenhando e você ainda sim insiste, por diversos motivos - persistência, carinho, amor, fé, comodidade.... - você vai postergando algo que está mais que iminente.
Mas a cabeça vai gerando um monte de sentimentos: culpa, ódio, pena, intolerância, pressa, oportunidades, escolhas...

As ligações que antes eram frequentes vão cessando, mas não com o ritmo de diminuição normal. Você simplesmente passa a ser o único a dar contra partidas e mesmo com o esforço homérico que você faz, para tornar possível que se vejam, ele dá muito pouco frente ao tanto que você se sacrifica.
Aquilo que era algo muito forte, se resume a simples compania - quando muito - ligações para convites que não se concretizam - por parte dele - e finais de semana de celular perdido, num sinal que nunca chega. Palavras ditas dias depois sem nenhuma emoção - nem desculpa - e no modo "automatico".

Quem gosta, sabe que existe algo - que não conseguimos determinar - que vai indicando no coração quando a outra pessoa vai se afastando, mesmo que você não possa estar próximo pra ver esse processo acontecer. É como se fosse um filo, que quando o outro lado vai se desprendendo, fosse ficando folgado até você aqui do outro lado perceber tudo.

Mas a comodidade e o medo de ficar só - afinal é melhor ser sincero consigo mesmo quando isso acontece - impedem de dar uma cartada final no assunto.

Porém, pensando melhor, é importante não ter esse medo. Óbvio, que deve-se analisar a situação para não agir precipitado, mas em certos casos, se conhece o outro e se sabe muito bem até onde se deve dar uma chance.
Dinheiro, desisnteresse, estresse, ligações, tentativas, apatia, amigos, situações, coração.... tem horas que nossa cabeça vai amontoando um monte de palavras pra tentar formar um raciocínio lógico - ou óbvio - para o coração.
...e tem horas que falar na 3° pessoa é a melhor alternativa.

*Esclarecimento do post passado: O A* citado como namorado enquanto eu fui digamos cortejado, era um quase namorado que na ocasião deixou de ser. Esta história teve um inicio ha 4 meses atrás. Portanto, quando do regresso desse "amigo" comigo, já se havia passado todo esse tempo e eu estou namorando R*, há quase dois meses.
Espero que tenha sido possível entender... rs

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vale a pena?


Ando me fazendo essa pergunta: Quem vale a pena de mantermos próximos a nós?

Me perguntei isso devido as reviravoltas ocorridas com "amizades" e "coleguismos" recentemente.
Vou dar um exemplo do que aconteceu esses dias: Um até então amigo, demonstrou um certo interesse por mim certos meses atrás. Dia qualquer entrei no msn, ele me chamou e começamos a conversar...

- Ah, estou com A. mas não sinto que vá dar certo...
- As vezes o que há de certo pra nossa vida está mais próximo do que imaginamos.
- Será?

- Sim, basta olhar pros lados.

- Ah, quando isso acontecer, certamente Deus - sempre confio Nele os meus desejos - me avisará.
- Olha, as vezes já está a sua volta mesmo.


Nesse momento eu realmente me toquei e compreendendo isso soltei:

- Mas e se a resposta for um "não"?
- E quem disse que será?

A partir disso, foram mensagens, ligações, até que uns 15 dias depois marcamos um re-encontro. Dessa vez com mais interesse do que quando eramos colegas.
No encontro, tratei com muito carinho e toquei nele algumas vezes para levá-lo ao metrô e ao sair de alguns lugares apoiando as costas. Em dado momento, ele reagiu com repulsa ao meu toque, ação que me deixou constrangido e chateado.
Sai desconcertado.
Depois, ele foi me explicar que aquilo era porque ele não gostava de ser tocado em público.
Oi? (cara de plástico).
Explicação que para mim foi digamos, muito vaga. Até porque se for o "medo" da exposição, ele agindo naturalmente denuncia-se muito mais do que meu simples gesto (acredito que vocês entenderam o que quis dizer) que poderia ter sido feito por um amigo seu e que eu garanto não teria tido nenhuma negativa.
Apenas este ato - de abraçá-lo - foi suficiente para ele interpretar que eu havia "deixado as coisas fáceis demais" para ele.
Faceis demais? Oi? (II)
Gente, estavamos conversando a quase um mês! Já nos conhecíamos. Que mal há em tocar como um amigo faz em você?
Imaginem a minha cara.
Existem desculpas melhores que esta.
Nunca mais conversei com outras intenções depois disso. E nunca entendi se ele usou isso como desculpa para me despachar, ou se ele realmente era alguém devagar mesmo...

Mas como alegria dura pouco, houve o show de Laura Pausini aqui em Sampa e ele entrou em contato comigo novamente.

Nos dias em que antecederam o show, novas mensagens no celular.. Certo dia, demorei para responder, foi quando recebi uma SMS que dizia:

"Só queria conversar....Esta se vingando né?"

Foi assim até que ocorreu o show. Lá, nos vimos, conversamos e ficou mais uma promessa de sair. Acionei meu botão "Madre Teresa de Calcutá" e disse que fariamos algo.

Adendo: Estou namorando e ele sabe disso.

Recebo uma mensagem neste feriado dele:

"Vamos fazer algo hj?"

Isso era de tarde, liguei e disse que podiamos sim. Não ia ver meu namorado aquele dia. Ele ficou de ligar.....
Não ligou até hoje.

Dois dias depois, havia uma solicitação de amizade no meu facebook, de quem? Isso Brasil, dele!
Que eu fiz? Não aceitei.

Tem horas que a gente precisa fazer o filtro de quem realmente é importante pra nós.
Acho que este aí já deu provas suficientes de que não merece minha atenção certo?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Arriscar...


Vivemos com medo do destino.

Medo de arriscar.

Medo de se apaixonar.

Medo de se decepcionar.

Medo de nós mesmos.

Medo de não conseguir.

São tantos medos, que quando a coisa dá certo.

A gente custa a acreditar.

Não sei se é uma benção de poucos, mas deve ser aproveitada, em todos os seus momentos.

"O segredo do êxito na vida de um homem está em preparar-se para aproveitar a ocasião, quando ela se apresenta."
Disraelli

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Desabrochar?


Quando mostrar nossas borboletas?

O medo de falar é algo comum a todos.
Quando amamos alguém - ou gostamos muito - as vezes temos medo de dizer.
Ficamos pensando se assustaremos se ligarmos demais, se ficamos muito no pé...
Deve existir uma balisa sim, até porque cada pessoa tem o seu momento e as vezes uma reação nossa pode ser interpretada por "n" maneira pelo outro. Porém as vezes é muito difícil imaginar o que se passa na cabeça do outro.
Também não se pode também ficar mudo, deixando apenas ele se expressar.

E assim vamos seguindo, tentando acertar o momento certo em mostrar nossas borboletas para que elas possam voar alto.
Bem alto.... e alcançar os nossos sonhos...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Chegou!


Minhas preces foram atendidas!

Todas!



As vezes eu não me acho merecedor das coisas boas que Deus coloca na minha vida...mas acho que todos nós temos direito de ser felizes e eu sinto que estou sendo contemplado...



Quero apenas poder retribuir ao próximo, de alguma forma, as bençaõs que tenho recebido. E se não o posso de alguma forma concreta, que pelo menos eu tenha uma palavra amiga para oferecer e trazer conforto ao um coração amigo angustiado.



Tem horas que precisamos de coisas tão simples não é?

Quantas vezes estavamos com aquela angustia e uma palavra amiga nos ajudou a tirar aquele fardo das costas?

Quando passamos a observar o valor das coisas que realmente tem valor, nossa vida muda....



Bom findi a todos!




....E baliamo in piedi nudi con la musica alla radio/
E dançaremos descalços com a música no rádio
più forte mentre gli anni passano...
mais forte enquanto os anos passarão

(Laura Pausini: Con la Musica alla radio, 2009)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Xeque Mate

Com o tempo, vamos compreendendo muito melhor porque certas coisas acontecem na vida.
O fato de aprender não implica que seja prazeroso, afinal, a dor também ensina.

Mas quando se consegue enxergar dentro de nós, o interessante é que mesmo na dor, mesmo quando sofremos, sabemos o porque das coisas acontecerem.


Cada pessoa tem o seu ritmo, eu, sempre fui rápido em mudanças, mas ainda sim vi que isso não foi suficiente para que evitasse sair da rota dos meus objetivos.


Eu tinha um sonho, mas não acreditava nele. Quando finalmente pude acreditar, percebi que era tarde demais. Mas sonhos não são todos iguais e esse, eu sei que posso realizar, depois, mas... eu sinto que a hora é essa.


Todas as chances ainda não acabaram, ainda existe uma luz no fim do túnel. E é dessa luz que a minha esperança tem vivido esses dias.

Hoje, já adulto, consegui recuperar parte do que tinha na minha infância e me vi ali, de pernas dobradas na igreja, em oração, recorrendo a Ele. Sempre a Ele pelas minhas intenções.



Engraçado que eu ajo sempre como aquele menino que quando machuca o dedo vai correndo gritando: - Papai, papai, tá doendo! Sopra!
Hoje peço pra que Ele sopre seu vento sobre mim...
.
.
.
.
.


...Yeah, yeah God is great, yeah yeah God is good, yeah, yeah...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Paciência X Carência


Carência é um lance complicado e pode dominar nossa vida de uma maneira incrível.
E é na pressa pra se livrar dela que as vezes perdemos a paciência e começamos a passar por cima dos nossos sonhos, na tentativa simples de estar com alguém. De fazer nosso coração feliz.
Aí, queremos tudo para ontem, ser feliz para ontem, achar o cara certo para ontem.
Começamos a achar que o tempo vai passando depressa e que nós vamos ficar sozinhos...
Os dias vão e vamos rapidamente desanimando e nos entregando ao "fast".
Nossa vida vai virando um balcão de fast-food onde, insatisfeitos vamos trocando todo dia de sentimento, de atitude, e nos perdemos.
Nosso celular vai acumulando de Rafaéis, de Renatos, de Pedros, de Paulos, e começamos a colecionar uma lista indesejada de pessoas que passaram por nós e......
E nada.
Passamos a trocar atenção por consideração.
Tudo vira motivo de desânimo, se ele não atende o celular na hora que desejamos, se ele diz algo que é diferente do que pensamos e aí nada mais parece dar certo. Justamente por isso, certos preceitos que tinhamos são afogados nessa maré e passamos a incorporar certas atitudes na nossa vida. E aí nossa agenda cresce de maneira frenética, assim como o número de "ex-quase-namorados".
Razão de atitudes que vamos incorporando e que poluem nosso dia-a-dia.
Passamos a ficar dependentes de baladas, do calor "do outro" e do beijo "do outro" mesmo que desconhecido, rápido e desinteressado.
Quando tomamos conciência que transformamos nossa vida nesse balcão de McDonalds, olhamos pra dentro de si e vemos que somos alguém que tem qualidades ímpares e por isso merecemos mais.
Evidente que sabemos que há muito controle sobre o coração quando nossos instintos batem, é muito difícil......mas quando nos conhecemos é possível trabalhar melhor nossos limites e lembrar que isso é importante mas existem muitas outras coisas que também podem nos dar alegria e preencher a nossa vida.
Essa escolha de mudança, também exige trocas de hábitos e de vícios comuns no chamado dia-a-dia gay mas que não são saudáveis para quem acredita naquilo de "a vida nos oferece o que damos para ela".
Isso pode até chocar algumas pessoas, mas quem entende sabe do que falo...

Ou como já diriam meus avós: "Quem planta, colhe."
E nisso, eu acredito!


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O essencial....


-Bonito e sarado!
-Dermatologista, mora na Barra num duplex!
-Carinhoso!
-Mora na vila nova conceição!
-Geólogo e trabalha na Petrobras!
-Fez carinho em mim a noite toda!
-Lindo e malha todos os dias!
-Designer, 29 anos, trabalha numa agência!
-É atencioso e percebeu até quando fiquei tenso com ele...
-Tem umas pernas!
-Cozinhou pra mim!
-Quando me toca, não quero que me largue mais!
-É muito gostoso!
-Analista de Sistemas e tem uma Tucson!
O que é importante para mim?
Eu me faço essa pergunta, sempre a tomar uma decisão ou persistir num sonho ou numa situação...
As vezes precisamos abrir mão de algumas coisas em detrimento de outras.
As vezes precisamos ter opnião própria para não querer para nós aquilo que é conveniente aos outros.
As vezes precisamos ser nós mesmos.
E as vezes precisamos admitir que dizemos que queremos uma coisa, querendo outra?
E você, o que é mais comum destas frases aí em cima que você diga quando conhece alguém?
"Só se vê bem com o coração......O essencial é invisível aos olhos....." Nem preciso citar de onde vem essa frase...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Abrindo o Baú: Vícios


As vezes só achamos nossos problemas quando os vemos no outro. Um espelho. Me senti assim ao ler o post de alguns amigos, me vieram palavras: vício e pressa.

Começando pela segunda (no próximo post eu falo da primeira) sempre quis tudo e no final essa febre me levou a prosseguir a vida repleta de coisas inacabadas: faculdade, trabalho, amigos, amor. Não me dediquei e acreditei que as coisas acontecessem. Assim, hoje concluo que encaminhei minha vida toda pensando "no outro". Preparando tudo para alguém que não chegou e acabei caindo numa outra via que me afastou de meus objetivos.

Fui colecionando uma série de pessoas erradas, pelas quais corri atrás, dediquei, lutei e fiz coisas que começo a pensar numa vez que Mike disse sobre se arrepender do passado: "Tudo que fiz, fiz por amor. Então não me arrependo." Mas eu sinceramente se pudesse voltar a tras e mudar muita coisa e tirar muita gente, eu certamente faria.

Hoje, cansei, não corro atrás, nem de amigos. Quando agi assim, foi ai que eu vi quem é quem e hoje tenho ao meu lado os melhores amigos!

Passei a usar esta fórmula no intuito de me preservar mais, sentia uma necessidade exacerbada de nunca ficar sozinho. Hoje descobri que isso é um vício, e como todo bom vício, muito difícil de ser largado.

Ainda preciso aprender mais: a não perder tempo com quem não quer nada, a reconhecer isso nos outros....
Para iniciar isso, estou como poderia dizer "desatando nós do passado", eliminando quem não me dá atenção, quem não tem feito diferença na minha vida. Minha agenda do celular está mais vazia, meu perfil do orkut vem ficando com menos "amigos" a cada dia, meu e-mail tem cada vez menos contatos, mas ao meu lado tenho cada vez mais as melhores pessoas para a minha vida!

Na última mudança de e-mail que fiz, encaminhei uma mensagem solicitando a quem desejasse que me adicionasse. Antes eu de anteprima, adicionaria todo mundo. Mas os tempos mudaram, e eu mudei. E isso é bom que é aí onde você conhece as pessoas.

Não me ofereço mais por pouco.
Não acredito mais em qualquer palavra.
Não confio mais em qualquer pessoa.
Não aceito mais consideração por atenção.

Como disse Mans a resposta de um post de Hensel: "Quem quer dá um jeito."

É hoje esse é meu mantra: Quem quer, realmente torna as coisas possíveis.
Eu sempre fiz isso pelos outros, porque não podem fazer isso por mim também?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A planta morta


Chega um momento que a gente fica sem rumo.
Apesar das coisas andarem sentimos um vazio.
Esse vazio é com certeza a pior coisa que existe. Eu por exemplo não sinto mais falta de ninguém, ok. Mas sabe quando isso é estranho para você?
Noite dessas fucei minha estante de cds e peguei um cd da Sarah Brightman, chamado La Luna. Quando coloquei ele para escutar, lembrei do início da minha adolescência, quando eu sonhava em concluir os estudos, estar bem empregado e encontrar alguém que me fizesse apaixonar de verdade. O tempo passou, e vi que nenhuma dessas coisas aconteceram; Mas quando as duas primeiras é apenas uma questão dem correr atrás, afinal na minha capacidade eu confio. Já a ultima questão, ela morreu. Não me angustia é uma coisa que penso, mas meu dia não fica mais triste ou mais feliz por isso. Como uma planta num vaso esquecido que seca de tanta luz do sol e maus tratos, minha planta morreu. É como se eu fosse uma terra cansada, que parou de produzir. Meu jardim é um lindo jardim, de belas outras plantas que o deixam muito belo, como por exemplo as que representam os meus amigos, mas esta... esta a qual nos referimos, morreu. Talvez exista uma raiz viva ainda lá no fundo, mas sinceramente não dá para saber. Sei que o jardim como está me faz muito bem e aquela planta me faz falta, mas hoje, já não sei qual a sua real importância para o equilibrio do jardim todo....
"Tudo que plantamos, colhemos..."
(dizem que a terra cansada, pode voltar a produzir né?)

sábado, 11 de julho de 2009

Change


Pessoal, por enquanto não tenho mais disponibilidade de tempo e os posts deste blog estão sendo publicados em S.A.M Raggiungere por tempo indeterminado.


Peço, carinhosamente pra quem acompanhava aqui, se direcionar ao outro blog que lá estará agora também o meu "other side".


beijos!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Medos e Preconceitos

Medos, quantos deles nós temos.


Observando as conversas e as condutas de amigos meus, vejo que os discursos são os mesmos, com relação e relacionamentos e tal.


Nos nossos dias, surgem uma série de desencontros, alguém que quer algo a mais encontra alguém que só quer curtição e vice-versa.


Nisso, vejo que muitos se usam do argumento que "ninguém-mais-quer-nada-a-sério" e se prestam a um entreguismo e ficam a ressoar esse mantra eterno que as vezes nos enche o saco nos ouvidos.

Afinal....

A culpa nunca é minha, é sempre do outro.

Porque eu sou santo e não me importa o que eu tenha feito no passado, o que importa é que ele seja um "puro" e nem saiba o que é uma sauna gay, porque eu já fui - mas foi sempre só uma vez e somente para conhecer não é minha gente? - mas ele não pode sequer ter conhecido.

Porque eu sou um balconista de loja, mas ele tem que ser no mínimo analista de sistemas.

Porque eu sou empresário e ele não pode ser qualquer um. Afinal o que meus amigos vão dizer se eu moro em Indianópolis e ele mora em Carapicuíba não é mesmo?

Porque eu terminei com ele, quando descobri que ele tinha modos estranhos e manias, pois eu tenho as minhas, mas e daí, o que importa é que eu não posso tolerar essas coisas não é?

Porque eu tenho medo de sofrer e por isso não me envolvo com ninguém.

Porque eu tenho carência, quero colo, mas quando alguém me dá, e fica muito no pé, já acho absurdo e que é muito pegajoso, por isso nem dou chance.


Enquanto os problemas ficarem sempre na esfera dos outros e nunca nos nossos realmente, será muito dificil que "aconteçam" grandes conquistas nas nossas vidas.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Só queria....(Broken)

Eu ainda tinha... (esperança)

Eu queria mudar tudo, o mundo se possível.
Hoje só quero poder mudar a vida de alguém.


Só quero alguém pra abraçar domingo de tardinha enquanto assistimos "P.S. Eu te Amo".

Alguém que possa reconhecer as mensagens de celular ao acordar e ao dormir que eu sempre envio.

Que reconheça as charadinhas que podem parecer idiotas para alguns, como as que eu fazia quando chamava ele de "gatão" e cada dia jogava uma curiosidade sobre os bichanos e fazia uma semelhança com caracteristicas dele.

Que me ligue pelo menos pra dizer que não vai poder me ver mas que está com saudades.

Que eu possa conversar nas minhas horas de solidão de noite ao menos alguns minutos. Nem que seja pra dizer que estava apenas com saudade da sua voz, e que só queria desejar um boa noite.

Que possa compreender que eu não quero lugares especiais, mas momentos especiais ondenão importa os lugares mais luxuosos, mas que os momentos de carinho mais simples é que são aqueles que ficam guardados na sala da memória.

Que me faça sentir a sua falta quando estiver longe e que me devolva aquela alegria de criança-mimada-feliz no coração quando eu o ver , onde ele pula feliz dentro do peito.

Que me devolva a vontade de sentar enquanto volto da faculdade no metrô e começar a escrever poemas, ou apenas aqueles curtinhos de celular, que com poucas palavras dizem aquilo tudo que voce quer ouvir e falar.

Ou que ao invés de me provocar tudo isso, apenas me ame. Mais nada.

Enquanto não aparece esse amor arrebatador, o que me acalenta é que estou feliz comigo, tenho amigos que são uma grande alavanca na minha vida e tenho consciência que se dei o basta é porque era necessário e porque sempre eu tive que considerar os problemas dos outros e estar ao seu lado, mas quando o problema era comigo eu não tenho tido a mesma resposta.


IT'S OVER.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Menino - Parte 5 (The End)

Com o passar do tempo fui percebendo que apesar dele ser muito carinhoso e demonstrar que realmente gostava de mim de um modo ímpar, ele não mudaria sua posição de manter aquele distanciamento de modo que não pudesse viabilizar um relacionamento.

Sempre ao vê-lo via seu brilho nos olhos ao me reencontrar, e seu carinho era nítido. Porém o nosso coração também precisa de carinho, de atenção e de presença. Então com os dias, comecei a sentir um peso muito grande por apenas ter a minha partida de sentimentos e não receber algo em troca.

Neste tempo estávamos já no terceiro mês. Nesses ultimos tempos, ele permanecia com suas infundáveis viagens para SJC e eu - que já tinha me resignado de que não adiantaria mais falar nada porque não teria solução - ficava apenas a me contentar com suas ligações ao telefone.

Por mais que a gente possua imaturidade ou cabeça dura - porque até hoje eu ainda não sei exatamente qual desses sentimentos ou qual além deles eu possuia - uma hora a gente senta, bota a mão na conciência e começa a se perguntar o porque de toda a situação, como fomos parar nela e o que podemos fazer para resolvê-la.

Parei um dia e precebi que apesar de amá-lo muito, ele não era fiel - pela razão óbvia de não querer compromissos e já ter explicitado - e assim ficava aquela situação de querer vê-lo mas sempre haver esse empecilho. Então, conclui que apesar de amá-lo e querer muito sua presença, eu devia considerar que a situação não iria mudar e que apesar dele ser especial, esta não era a situação que eu queria para a minha vida, portanto tomei a decisão de sair de cena.

Foi duro, sentia por diversas vezes a necessidade de ligar, escutar sua voz, vê-lo. Mas eu concluí que nesses meses já havia estado com ele, o escutado e estado do seu lado quando precisou - obviamente porque eu quis - e se ele sentisse necessidade de desenvolver algum laço maior, realmente o período já tria sido o suficiente para isso.

Como dizem no popular: "Agora esse assunto já está em Outras mãos."

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Menino - Parte 4

Após aquele dia, viajei, fui para São José do Rio Preto, passar o início das minhas férias.

Na realidade eu não contava muito com um retorno. Até porque a forma que nos conhecemos é um tanto incomum e num certo aspecto isso me inclinava a pensar negativamente no assunto, mesmo o coração pulando querendo saber onde ele estava e se ele ele pensava de alguma forma em mim.

Passaram vários dias e nada de contato. Tentei mandar um sms, mas percebi que haviam retornado. Assim, imaginei que ele fosse "mais um".

Numa manhã, acordei e ao olhar no celular, havia uma mensagem sua - percebi então que havia anotado o DDD errado - e em seguida houve uma ligação.

Então começamos a nos conhecer, saimos e os dias que se seguiram quando retornei a capital foram de muitos programas gostosos e grandes momentos.
Me lembro ainda de quando estávamos num shopping de mãos dadas por cima da mesa. Ele me olhou num momento e disse:
"Olha, não sei direito o que dizer, mas queria que não importasse o que sejamos daqui a um ano ou mais tempo,gostaria que você não desaparecesse, que mesmo que estejamos em situações opostas, que você não desapareça, promete?"

Naquele momento eu comecei a pensar o porquê dele dizer aquilo, mas eu comecei a raciocinar que ele acreditava que eu poderia me afastar de vez pelo jeito dele. Por suas ausências, por sua relapsidade. Manifestações que por vezes me deixava, tenso e me afastava da confiança dele.

Nós tinhamos momentos a dois muito gostosos, mas sabe quando você sabe que aquilo podia ser mais? Que você podia muito mais?

Pelo fato de amá-lo muito, eu fui me fechando ao que meus amigos diziam, e me negava a ver as coisas que estavam evidentes.

Assim, fui seguindo, e observando suas atitudes e seu comportamento e passei a tirar minhas próprias conclusões...

Continua....

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Menino - Parte 3 (O Menino)


PRINCÍPIO

Em São Paulo existia o antigo Bocage, um trecho de uma alameda nos Jardins. que era frequentada pelos gays, que tomavam a ruae faziam dali uma grande festa. Foi no Bocage que eu floresci minha vida gay. Afinal foi ali que graças trazido por Ram, eu adentraria um mundo novo e me conheceriamais a fundo.

Minha primeira relação foi com 18 anos e dali para tras, eu mal pensava em relações estáveis com outro homem e nem muito mesmo em sexo, minha vida, a de um jovem católico fervoroso que relutava em aceitar sua condição gay, era reduzida a faculdade e poucos amigos. Na verdade, amigos mesmo apenas um Ric, que foi quem acompanhou meu processo de aceitação.

Após minha primeira relação, passei um periodo conflituoso que só se desfaz aos 19 quando conheci Pará, meu primeiro namorado. Eu ainda não me aceitara e Pará era mais um caso que propriamente um namorado. Nos viamos todo final de semana por 10 meses. Ele sempre carinhoso, me presenteava e me bajulava. Tinha 30 anos. 30 anos e um corpo divino.
Eu dos meus 19, sem muita consciencia, não acreditava em relacionamentos gays e por isso tinha com ele uma relação mais carnal que qualquer coisa. Eramos amantes do sexo, transavamos por horas a fio sem descansar durante um final de semana inteiro. Como um bom capricorniano, amante do sexo. Eu amava. Mas os finais de semana, por muitos, reduzidos a noites de sexo tantrico no corredor do prédio com risco de ser pego e as transas mirabolantes sucessivas não eram suficientes e no 11° mes eu terminei.

Mas não sentia nada. Nem quando fui a boate onde nos conhecemos na mesma semana e o vi com outro.
O SAM de hoje ainda não existia.

Esse SAM nasceu em Março de 2007, aos meus 21 anos ao conhecer Japa.
Continua...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Menino - Parte 2


Minha vida amorosa - no que se entende de pessoas que muito significaram na minha vida - não foi muito agitada e se resumiu a poucas pessoas.


Japa, que explicarei posteriormente em detalhes, foi o meu maior amor até hoje.


Conheci em Março de 2007 e namoramos por 4 meses. 4 intensos meses, em que pela minha prematuridade amorosa, não trabalhava direito e não estudava direito.


Mas apesar disso, foi uma das pessoas que me proporcionaram grandes momentos e alguns deles inesquecíveis na minha vida. Ele foi aquele que provavelmente não será esquecido.


Vivia para esse amor. quase me dispos a ir para o Japão com ele, mediante uma prova e vivi os dias mais encantadores da minha vida. Foi um conto de fadas que ao terminar - por mim - foi engatado a uma depressão por 4 meses seguidos até encotrar Nerd e iniciar um namoro que duraria 3 meses.


Vários caras passaram por minha vida no ano passado. Vários.

Acreditava que assim as possibilidades seriam maiores.

Ano passado, eu errei muito. Tentando acertar.


Possuia um vazio, mas que se transformava em dependencia e que apenas o Menino conseguiria suprir.

O fato de ficar com tantos caras, empobrecia minha vida e me afastava dos meus valores e da minha fé. Eu estava vazio. Como uma canoa furada que por mais que o pescador tire a agua que entra nela com um balde afim de prosseguir viagem ela nunca se estabiliza e fica ali, sempre no mesmo lugar.


Assim após sucessivas desilusões e a uma entrega a solidão, mais tranquila o conheci.

Na situação que nos conhecemos, apesar de tudo o que sentia não tinha esperança de surgir nada, afinal como ele é muito bonito e eu possuindo uma estima fragil, acreditava que ele não se interessaria por mim....


Continua..

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Menino


O conheci num lugar não convencional.
Foi meu grande presente.
Nada mais seria igual.
Destino.


Guardem essas três premissas para poder compreender tudo o que se seguirá a partir daqui.


O conheci numa situação esporádica, não especial e numa data ímpar.
Pele morena, olhar e face de menino, um jeito de moleque que me conquistou na primeira vista. Foi instantâneo, ele olhou para mim e eu para ele e foi um choque.
Contatos, mãos, em instantes estavamos entregues um para o outro, mas não era uma entrega comum,tinha um "quê" a mais.
As mãos se esfregavam e o corpo se pressionava um contra o outro como se jamais pudesse se repetir aquilo.

Mas nos entregamos a um ponto em que tudo era como uma contínua câmera lenta, minha mãos passavam pelas suasem movimentos lentos, fortes, apuradores.
Nos beijavamos sem pressa, como quando se saboreia um sorvetena frente da tv ao ver um filme de romance: devagar, suave, para percever os sinais, o sabor.

Cada tato era mágico, cada faro era especial, cada beijo, cada segundo.

Foram horas de sexo, uma integração de corpos que parecia não se findar mais, ambos saboreandocada segundo, cada centímetro do corpo do outro.
Eu, apesar de tudo, vinha de uma era dark, era o inicio desse ano.

Definitivamente 2008 não fora para mim a minha melhor época, estava bem comigo mesmo, iniciei o ano comum corpo pouco mais trabalhado pelas exaustivas horas de academia e natação, acabara de sair de 2007 onde eu tivera dois relacionamentos: Japa, que foi até então o grande amor da minha vida e o Nerd. Acredito que pelo fato de finalizar no ponto final vocês possam imaginar a relevância de cada um.


Nesse ano vários caras passaram pela minha vida.
Possuia um vazio, mas que se transformava em dependencia. O fato de ficar com tantos caras, empobrecia minha vida e me afastava dos meus valores e da minha fé. Eu estava vazio naquele momento.

Como uma canoa furada, que por mais que o pescador tire a agua que entra nela com um balde afim de prosseguir viagem, ela nunca se estabiliza e fica ali, sempre no mesmo lugar.
Assim após sucessivas desilusões e a uma entrega a solidão, mais tranquila. Conheci o Menino.

Na situação que nos conhecemos, apesar de tudo o que sentia não tinha esperança de surgir nada, afinal ele é muito lindo e eu, possuindo uma estima fragil, acreditava que ele não se interessaria.

Passamos a tarde inteira abraçados, somente, nus, deitados na cama, conversando, abraçados onde ele com a cabeça no meu ombro e eu apenas gostando muito de toda a situação.

Chegava o fim da tarde, precisavamos sair dali.

Ele levanta, de supetão após termos adormecido, agradece o dia maravilhoso que teve. Me considera único, me cobre de elogios, se veste.

Pega suas coisas, pede meu telefone.
Passo.

Peço para que me diga o seu, ele diz. É o suficiente.

Nunca mais esqueci aquele numero e nunca o anotei em lugar algum.
Ele se vai, mas eu sinto que algo ficou. Vou embora, pensante e cruzo longe dali por uma igreja, faço uma grande e longa prece e agradeço:

- meu Deus, não sei se devo fazer isso, ainda mais depois de tudo o que aconteceu, mas sinto uma alegria imensa no coração, sinto Paz e se for se ser meueu o peço e o agradeço.

E fui pra casa....

terça-feira, 31 de março de 2009

A ARVORE...

Tenho 23 anos e moro em uma avenida.
Nesta avenida existe uma arvore frondosa, verde, viva, uma acácia charmosa e que sempore encantou todos, por ser a mais alta, a maior e a mais bela arvore de toda a minha avenida.
Ela tem a minha idade e em termos a minha história.


Muita gente a invejava por ela ficar exatamente na frente de casa e eu a amava.
Desde meus primeiros anos eu subia na mureta do medidor de casa e ficava sentado sobre o murto da rua, vendo o movimento e admirando a bela arvore.


Ela era uma testemunha oculta da minha vida. Foi ali que fiquei, junto a ela em momentos de reflexão, nas minhas criancices, nas brincadeiras de menino que não podia ter muitas coisas mas, das singelas da minha vida ali perto ela estava. O grande charme de casa sempre foi ela, até porque eu amo arvores mas a minha acacia - ja que se intitulava seu dono - era a minha "querida" era ela que substituiu o carinho que não tive por muito tempo dos bichos de infancia.


Minha vida inteira transcorreu sob sua vista e vários foram os momentos em que me debruçava no muro de casa sob a sombra de suas folhas e ficava ali a pensar como se ela pudesse ser uma conselheira e me desse calma para pensar.
Eu a amei.


Sábado um veiculo se chocou fortemente contra ela - no quinto acidente em 3 anos - e dessa vez ela foi gravemente ferida, ontem a noite ao voltar da rua, eu a olhei.. como alguém que sente uma saudade postuma de um ente seu e temi que fosse a ultima vez que a veria. O acidente a deixou praticamente partida em duas. Certamente seria sacrificada, atestavam vizinhos. E eu como alguém que diz que um parente seu não sobreviveria, lamentava e torcia para que tudo desse certo.


Hoje cheguei da faculdade no horário de costume. De longe podia avistar que os galhos depositados na via eram muitos superiores a onteme ao chegar atestei sua falta entre as demais.


Minha princesa era apenas um monte de pedaços de tronco cortados enfileirados na via.Foi triste, é como se me levassem alguém, ela era a minha testemunha e minha conselheira oculta.
Sinto dor, porque era uma coisa de criança. Desde bambino eu a amava.


Me debrucei sobre ela, toquei-a como se quisesse abraçá-la solenemente uma ultima vez. Recolhi um pequenino pedaço do tronco e levei para casa, mas ao recolhê-lo pensei: não é a parte mais bela.


Voltei a rua, e achei um galho com a maioria das folhas murchas, mas uma parte permenecia bela. Dela eu tirei um trecho e trouxe para casa:"Se for de recordá-la lembrarei de quão bela foi em meus dias."E assim mantenho esse pedaço dela, um lindo galhinho que representa para mim o fim de um período simbolicamente. É estranho, mas ela era a minha maior ligação que eu ainda tinha com minha infância, a minha maior e mais bela ligação de minha triste infância.
Talvez seja um inicio de uma nova fase, dessa vez sem a minha grande amiga.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Experiências Amorosas: O soropositivo

O soropositivo
Conheci ele no lugar mais inusitado onde alguém pode conhecer alguém afim de algo a mais: o autorama do Ibirapuera. (local de frequencia gay de São Paulo)

Naquela noite, eu e meus amigos não tinhamos muito o que fazer, resolvemos ir até o autorama passar o tempo. Paramos o carro, ficamos ali num canto observando o movimento, os caras que se encontravam e ir dar uns amassos dentro dos veiculos e os garotos de programa que se exibiam para os automóveis que passavam.

Rolava musica alta e bebida. Era quase uma balada a céu aberto. Rimos, curtimos e lá pelo fim da noite já meio alterados eu e mais 2 amigos começamos a imitar garotos de programa na lateral da pista. Realmente uma situiação comica. Após alguns minutos ali um carro para junto ao meu amigo:
- Ei, aquele ali de moicano.

Esse era eu. Me aproximei do carro e um rapaz simpático me chama pra conversa. Após alguns minutos de papo legal eu cedo meu numeropra ele. Ficou acertado que ele me ligaria.Sai dali sem esperar por nada, afinal onde estávamos!Porém no dia seguinte, ele me liga e marca um encontro - e não, não era em um motel.

Me buscou na empresa e me levou a um bar onde bebemos e ele me contou sua vida, sua familia e sues planos. A conversa demosntrou um ser totalmente diferente daquele que foi encontrado ali, naquele lugar. Realmente foi uma bela surpresa. Fomos ao shopping, enfim pareciamos dois namoradinhos. Foi realmente uma noite maravilhosa.Tivemos uns momentos mais quentes com direito a ficar abraçado no anoitecer no lago do Ibirapuera.

Quando a noite caiu por completo começamos a conversar e foi onde adentramos muita coisa pessoal que até então havia ficado de fora do papo. Foi quando ele me revelou que tinha alguns problemas e que era soropositivo. Nisso contou sua historia de vida, sua fé..e várias convicções suas. Foi uma troca de experiencias muito grande e onde ele me foi muito sincero se abrindo antes de tudo.

Era a primeira vez que me deparava com essa situação, mas eu encarei na boa. Infelizmente ele não me retornou as ligações e acabou desaparecendomas eu aprendi que quando o amor existe a gente deve dar importancia aquilo que deve ser relevante.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Experiencias Amorosas: O Desconhecido

As experiencias que vamos vivendo definem quem nos tornamos.
Fui conhecendo este ano a espinha das flores. Aquela parte que doi e sangra. Que nos entristece e nos cansa.
Fui tomado pelo cansaço, pelas dores....


Não foi um bom ano no lado sentimental. De tanto as coisas darem errado a gente desanima, fica a ver navios. Chora, agoniza e começa a se perguntar o porque das coisas não darem certo. O porquê de ninguém que conhecemos querer o mesmo que a gente.

No meu caso em particular eu sofria ainda mais porque eu sentia uma necessidade muito grande de estar em um relacionamento.
Sentia que não podia ficar sozinho e justamente por este impulso eu não escolhia as pessoas, simplesmente aceitava quem aparecia no meu caminho como se o mundo fosse acabar no outro dia.

Este impulso somente foi bom porque por conta disso apareceram os casos em que eu superei tabus meus:


O desconhecido


Durante meses teclei com um cara que nunca tinha visto na vida. Sim, minha gente. Eu o conheci num chat, e trocamos e-mails. Bastou uma semana pra cada um achar que era a cara-metade do outro. Rolaram e-mails apaixonados com poemas, musicas.

Tudo parecia uma novela tamanha a ansiedade dos dois. Habvia assunto pra tudo, gostos musicais, profissionais, atualidades. enfim, nada escapava dos dois.Durante um mês, não havia sequer ligações. Um não sabia nem como a voz do outro era, mas se amavam assim mesmo.

Se falavam o dia inteiro, mal trabalharam. O e-mail pessoal de cada um ficava aberto o dia inteiro, bastava sair para ir ao banheiro para o outro ser tomado pela ansiedade.


Passaram semanas até que rolasse a primeira ligação. Onde em seguida, por e-mail, foi combinado o local para nos conhecermos.O dia parecia que não aconteceria. As horas custavam a passar, até que o momento chegou.


Quando nos cruzamos pelo shopping um "sentiu" a presença do outro. Foi unico e estranho, mas nem tudo são flores. Os dois - cada um com seu motivo - se decepcionaram com alguma coisa do outro. Eu mesmo particularmente, levei o maior choque mesmo quanto a questão da feminilidade dele. Foram dias até que eu aceitasse a questão, mas eu encarei isso e fiquei feliz por não segregar alguém apenas pelo fato de possuir um comportamento assim ou assado.Acabamos não dando certo porque não havia a mesma sintonia ao vivo que virtualmente e esa foi uma das lições mais caras que aprendi.


Nem sempre as palavras são suficientes. O olho no olho é mesmo insubstituivel.