quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sexo de Verdade


Dizem que todo excesso ou cansa, ou mata.

Tenho a linha fastloves estes tempos, celulares a toda hora e um universo de acontecimentos rápidos e profundidade zero.
Ok. Com a gama de problemas que estou tendo ter um namorado não seria lá a melhor escolha. Mas..
Domingo, me peguei pensando no sexo com quem se ama.
Tive esses tempos, pós-namoros uma larga e continua experiencia de corpos e sensações, mas toda essa ciranda do prazer se esgota por que além dele (do prazer) chega uma hora que ela nada tem mais a oferecer.
Nessa hora não importa se o cara é um deus grego e um acrobata na cama, se aquilo que você mais precisa é de um abraço longo, um olhar firme e carinho.
As ultimas experiencias me fizeram raciocinar bastante e eu consegui chegar no ponto que "me trava" as perspectivas.
Um eles é esse. Particularmente sou alguém que é bem sedento no assunto e quase insaciável. Pra variar tenho preferencias que me facilitam um bocado com as pessoas por ai. Seria uma qualidade se as vezes este comportamento me fizesse refém de eu mesmo.
A banalização do sexo não é de todo má, mas viver sob essa hégide, transforma nossos comportamentos.
Cada um tem o seu modo de extravazar, seja carência ou necessidade e geralmente ambas culminam nisso, porém uma hora que se esgotam as possibilidades e aí a coisa, vai pro campo psicológico.
Na verdade ainda não sei identificar se é uma carência de fato. Contudo, tem coisas que somente no sexo de verdade é que você pode sentir e pode fazer. Aquele afago, aquele cheiro, o conhecimento sobre o outro corpo, as mordidas, as brincadeiras, as posições das mãos, aquele abraço no meio da "coisa" toda, o brilho dos olhos, aquela face rosada, depois de tudo aquilo olhando pra você. Tem sentimentos e expressões que somente nessa situação fazem sentido e possuem um toque, uma característica que não dá muito pra traduzir sendo realmente diferente e importante.

As vezes, a gente precisa se perder, pra se encontrar.

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