sexta-feira, 23 de abril de 2010

Desapegar-se?

Fiquei lembrando aqui de algo que um amigo me disse tempos atrás:
"Você desapega muito fácil das pessoas e isso é muito bom."

Opa, pera lá! Como assim "me desapego fácil"?
Fiquei pensando isso um bom tempo, fiquei até um pouco triste e vi que em partes ele tem razão.
Explico: Eu sou alguém que não tenho "fantasmas do passado". Nenhum mesmo. Para essa contabilidade vou exemplificar a coisa.

Para esse cálculo vai valer apenas quem a gente amou de verdade. Eu amei duas pessoas na vida e disse "eu te amo" apenas a elas. Sim, eu não digo eu te amo a qualquer um. Posso até por uns tempos ter tido uma "alta rotatividade" mas não confundi uma coisa com a outra.

Esclarecido isso vamos para cada um dos casos, o primeiro durou pouco mais que a metade de um ano e após o termino me gerou meses de depressão. Um ano e pouco depois de superado todos os estágios, resolvemos ser amigos, até que ele deu uma mega mancada comigo e se eu já havia superado, tudo acabara de ser sepultado vez por todas.

O segundo, mais recente, outros pares de meses, foi uma integração total com família e tudo. O ultimo mes foi o mais turbulento que o encerramento culminou com uma traição. Logo, ela foi o ponto-chave do término.
Talvez por causa disto, eu tenha conseguido uma semana depois estar totalmente clean de tudo e sossegadíssimo.

Eu hoje me tronei um tanto lógico, então eu penso assim: se alguma das partes não quer, não há como um amor ser saudável e hoje se eu não vejo possibilidade na coisa, já desencano e parto pra outra.
Eu por exemplo, nunca tive esses problemas de não poder ver a pessoa depois de quando termina e ficar abalado e tal, tive com o primeiro, mas após a quarta ou quinta vez que o vira depois do término já estava cagando-e-andando pra ele. Engaçado, mas as vezes sinto um vazio por isso...
É estranho esse desapego, eu sei, talvez esse pensamento seja oriundo de alguém que nunca viveu anos, por exemplo com alguém o suficiente para desenvolver um apego tão grande que faça uma marca tão intensa na minha vida, como eu escuto outras pessoas falarem. Se for isso, espero saber um dia, porque apesar de tudo na vida, sucesso, amigos, família... não há nada mais gostoso que um amor intenso - de via dupla - e verdadeiro.


Let it rain
Let it rain
Why we can’t we find love again
Let it rain
Let it rain
Still I drown in tears of pain
Over again
Let it rain

quinta-feira, 22 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ativo, Passivo ou Versátil?


Essa a razão desse post da enquete ao lado.

O gay é uma coisa maluca.
Comentei com meu amigo que a escolha de um gay é certamente a mais restrita que há.
E ele me perguntou o porquê.
Disse:
O gay por natureza é exigente: exige corpo, cabeça e em alguns casos, se exige todo um check list de obrigações antes que voce o dispense ou vice versa. As vezes sem haver o interesse mínimo de conhecer o outro.
Mas além desses fatores existe o "fator natural da coisa".
Todo mundo sabe que o gay é bastante ligado a sexualidade, logo, o fator "atv", "pas" e "vers" como a gente vê no início dos chats da vida, na verdade é uma questão muito mais profunda.
Indica que mesmo com todos os requisitos anteriores citados - uma boa conversa, papo, pele, enfim.. - a coisa pode parar nessa seleção ainda.
Quem aqui que não tem um caso de alguém que conheceu, adorou e tal, mas...
...na hora a coisa não fluía...?
No caso de quem é ativo ou passivo e que sob nenhuma hipótese abre mão para estar do outro lado com certeza o buraco da questão é mais embaixo.
Houvi falar que a tendência de hoje é a versatilidade, mas desde quando se existe tendência para isso? E de fato para quem é versátil tudo é um pouco mais relativo na hora da abordagem e por tantas vezes eu não entendia quando o cara chegava, sabendo apenas meu nome e idade e já me tascava: "ativo ou passivo?"
Incrivelmente, hoje eu passei a entender isso.
Digamos que eu simplesmente agradeço por não estar nos extremos. Entenderam o subliminar não é?
E voces, acham que isso é de fato um fator decisivo no final das contas?
Conto com a opnião de vocês!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ironia


Cada vez que eu entro nesse tipo de "sorte" pra ver algo, penso que cada vez mais ou eu desacredito das coisas, ou o destino é simplesmente sarcástico e irônico comigo.

Li esse post hoje desse blogueiro amigo e lembrei dessa frase:

"Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos."
Oscar Wilde


Sinceramente? Não sei mais o que quero, quero apenas ser feliz, mesmo que isso seja sozinho.
A propósito, quem tem amigos, nunca está sozinho.

quarta-feira, 14 de abril de 2010