São Paulo é muito cosmopolita, logo para um gay nessa cidade algumas coisas são comuns como uns "fasthunters" por ai.
Eu explico:
São trocadas de olhares com desconhecidos por aí, em rotinas - ou não - simplesmente pelo prazer do flerte e nada mais (ou não).
Citarei alguns exemplos meus:
*O cobrador: Tem um cobrador de uma linha que atende lados ali da Rebouças/Paulista/Brigadeiro que eu cruzo volta e meia com ele e ele insiste em manter o olhar sobre a minha pessoa kk. Ele é super digno e ontem nos vimos de novo e ele foi mais ao ataque. Ao passar pela catraca dessa vez ele falou:
- Oi, tudo bem? (olhando firme pro meu olhar)
- Tudo. (um tanto desconsertado)
Na verdade, vi ele umas 5 vezes já, mas em todas ele só olha de lado, fica meio na dele. Dessa vez mesmo com o avanço ele estava acompanhado de um cara e conversando
* O garoto do ônibus: Este é algo que já foi além. Acontecia a um mes e meio, as vezes quando volto da faculdade ele pega o mesmo bus que eu, 18 anos, fofinho e quando descemos, dávamos um pega básico antes de cada um ir ao seu destino. Mas nos ultimos dias, a coisa calmou. Talvez seja porque não o vi mais. Nem sei como será quando eu o ver. Talvez eu corra.. haha
*O cara da biblioteca: Este já é um caso mais a parte. Ele é gay porque um amigo meu ja viu ele em baladas, trabalha na biblioteca da universidade, uma gracinha mas sei lá, sempre trocamos olhares. Mas sempre de longe, ontem fui renovar um livro, não tive como fugir, só tinha ele. Realizou todos os procedimentos olhando nos meus olhos. Fear.
*O vizinho: Cruzo com ele a anos, vive trocando uns olhares, mas nada. Um colega meu já deu uns pegas nele long time ago, mas como ele paga de hétero no bairro, evito a fadiga. Deixo ele ficar olhando a toa.. haha
E voces tem experiências como essas tambem?
*Os relatos acima não acontecem mais hoje porque estou mais sussa e estou evitando esse tipo de flerte por razões pessoais.
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