sexta-feira, 30 de abril de 2010

Coisas do Destino: Invasão dos Rapazes

Eu estava solitário, por minha própria decisão. Pelos dois ultimos meses.
Surge um ciclaninho que bate um papo, fala duas vezes no msn e some. Outro acolá que conversa, solta uma e vaza. Beleza.
Eu de boa também não ligava.
Daí, destino vai, balada vem, carona ali, papo vago cá, eis que surge *ele.
Mas daí surge o ciclano, o beltrano, o fulano e toda a sorte de contatos ex-quase-tentei-qualquer-coisa e outros tantos ex-ficante-bloqueado-outrora-no-msn juntos e ao mesmo tempo.
Inclusive os fulaninhos ali citados antes, saem do caixão que nem o clipe de Bad Romance com todos aqueles caixões brancos, só que nesse caso, com todos eles.
E eles não estão sós, tem um exército deles agora nas baladas, que puxam conversa em qualquer ocasião, oferecem qualquer coisa por um papo e estão sorrindo a toa, nos ônibus, sentando do seu lado e distribuindo sorrisos, eles brotam agora até na maldita fila do banco, da farmácia do na banca de jornal perguntando que horas são... risonhos, oferecendo aquilo que antes era negado.
Sim, amigos parece teste do destino acontecer essas coisas, toda essa avalanche de eles (assim separado mesmo) de uma forma que confunda até a sua cabeça.
O que fazer numa hora dessas?
No meu caso, deixar que toda essa oferta abundante do mercado fique por aí, afinal toda ela é a curto prazo e diferente da economia, existem recursos que não são substituíveis.

Ficaadica.


*Sim, hoje foi em linguagem figurada pero no mucho.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Casos da Cidade: FastHunters


São Paulo é muito cosmopolita, logo para um gay nessa cidade algumas coisas são comuns como uns "fasthunters" por ai.
Eu explico:

São trocadas de olhares com desconhecidos por aí, em rotinas - ou não - simplesmente pelo prazer do flerte e nada mais (ou não).
Citarei alguns exemplos meus:

*O cobrador: Tem um cobrador de uma linha que atende lados ali da Rebouças/Paulista/Brigadeiro que eu cruzo volta e meia com ele e ele insiste em manter o olhar sobre a minha pessoa kk. Ele é super digno e ontem nos vimos de novo e ele foi mais ao ataque. Ao passar pela catraca dessa vez ele falou:

- Oi, tudo bem? (olhando firme pro meu olhar)
- Tudo. (um tanto desconsertado)


Na verdade, vi ele umas 5 vezes já, mas em todas ele só olha de lado, fica meio na dele. Dessa vez mesmo com o avanço ele estava acompanhado de um cara e conversando se fazendo de hetero . Eu estou de boa, senão certamente já teria passado meu numero num papel como fiz outras vezes...


* O garoto do ônibus: Este é algo que já foi além. Acontecia a um mes e meio, as vezes quando volto da faculdade ele pega o mesmo bus que eu, 18 anos, fofinho e quando descemos, dávamos um pega básico antes de cada um ir ao seu destino. Mas nos ultimos dias, a coisa calmou. Talvez seja porque não o vi mais. Nem sei como será quando eu o ver. Talvez eu corra.. haha

*O cara da biblioteca: Este já é um caso mais a parte. Ele é gay porque um amigo meu ja viu ele em baladas, trabalha na biblioteca da universidade, uma gracinha mas sei lá, sempre trocamos olhares. Mas sempre de longe, ontem fui renovar um livro, não tive como fugir, só tinha ele. Realizou todos os procedimentos olhando nos meus olhos. Fear. Menteeera

*O vizinho: Cruzo com ele a anos, vive trocando uns olhares, mas nada. Um colega meu já deu uns pegas nele long time ago, mas como ele paga de hétero no bairro, evito a fadiga. Deixo ele ficar olhando a toa.. haha

E voces tem experiências como essas tambem?

*Os relatos acima não acontecem mais hoje porque estou mais sussa e estou evitando esse tipo de flerte por razões pessoais.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Desapegar-se?

Fiquei lembrando aqui de algo que um amigo me disse tempos atrás:
"Você desapega muito fácil das pessoas e isso é muito bom."

Opa, pera lá! Como assim "me desapego fácil"?
Fiquei pensando isso um bom tempo, fiquei até um pouco triste e vi que em partes ele tem razão.
Explico: Eu sou alguém que não tenho "fantasmas do passado". Nenhum mesmo. Para essa contabilidade vou exemplificar a coisa.

Para esse cálculo vai valer apenas quem a gente amou de verdade. Eu amei duas pessoas na vida e disse "eu te amo" apenas a elas. Sim, eu não digo eu te amo a qualquer um. Posso até por uns tempos ter tido uma "alta rotatividade" mas não confundi uma coisa com a outra.

Esclarecido isso vamos para cada um dos casos, o primeiro durou pouco mais que a metade de um ano e após o termino me gerou meses de depressão. Um ano e pouco depois de superado todos os estágios, resolvemos ser amigos, até que ele deu uma mega mancada comigo e se eu já havia superado, tudo acabara de ser sepultado vez por todas.

O segundo, mais recente, outros pares de meses, foi uma integração total com família e tudo. O ultimo mes foi o mais turbulento que o encerramento culminou com uma traição. Logo, ela foi o ponto-chave do término.
Talvez por causa disto, eu tenha conseguido uma semana depois estar totalmente clean de tudo e sossegadíssimo.

Eu hoje me tronei um tanto lógico, então eu penso assim: se alguma das partes não quer, não há como um amor ser saudável e hoje se eu não vejo possibilidade na coisa, já desencano e parto pra outra.
Eu por exemplo, nunca tive esses problemas de não poder ver a pessoa depois de quando termina e ficar abalado e tal, tive com o primeiro, mas após a quarta ou quinta vez que o vira depois do término já estava cagando-e-andando pra ele. Engaçado, mas as vezes sinto um vazio por isso...
É estranho esse desapego, eu sei, talvez esse pensamento seja oriundo de alguém que nunca viveu anos, por exemplo com alguém o suficiente para desenvolver um apego tão grande que faça uma marca tão intensa na minha vida, como eu escuto outras pessoas falarem. Se for isso, espero saber um dia, porque apesar de tudo na vida, sucesso, amigos, família... não há nada mais gostoso que um amor intenso - de via dupla - e verdadeiro.


Let it rain
Let it rain
Why we can’t we find love again
Let it rain
Let it rain
Still I drown in tears of pain
Over again
Let it rain

quinta-feira, 22 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ativo, Passivo ou Versátil?


Essa a razão desse post da enquete ao lado.

O gay é uma coisa maluca.
Comentei com meu amigo que a escolha de um gay é certamente a mais restrita que há.
E ele me perguntou o porquê.
Disse:
O gay por natureza é exigente: exige corpo, cabeça e em alguns casos, se exige todo um check list de obrigações antes que voce o dispense ou vice versa. As vezes sem haver o interesse mínimo de conhecer o outro.
Mas além desses fatores existe o "fator natural da coisa".
Todo mundo sabe que o gay é bastante ligado a sexualidade, logo, o fator "atv", "pas" e "vers" como a gente vê no início dos chats da vida, na verdade é uma questão muito mais profunda.
Indica que mesmo com todos os requisitos anteriores citados - uma boa conversa, papo, pele, enfim.. - a coisa pode parar nessa seleção ainda.
Quem aqui que não tem um caso de alguém que conheceu, adorou e tal, mas...
...na hora a coisa não fluía...?
No caso de quem é ativo ou passivo e que sob nenhuma hipótese abre mão para estar do outro lado com certeza o buraco da questão é mais embaixo.
Houvi falar que a tendência de hoje é a versatilidade, mas desde quando se existe tendência para isso? E de fato para quem é versátil tudo é um pouco mais relativo na hora da abordagem e por tantas vezes eu não entendia quando o cara chegava, sabendo apenas meu nome e idade e já me tascava: "ativo ou passivo?"
Incrivelmente, hoje eu passei a entender isso.
Digamos que eu simplesmente agradeço por não estar nos extremos. Entenderam o subliminar não é?
E voces, acham que isso é de fato um fator decisivo no final das contas?
Conto com a opnião de vocês!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ironia


Cada vez que eu entro nesse tipo de "sorte" pra ver algo, penso que cada vez mais ou eu desacredito das coisas, ou o destino é simplesmente sarcástico e irônico comigo.

Li esse post hoje desse blogueiro amigo e lembrei dessa frase:

"Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos."
Oscar Wilde


Sinceramente? Não sei mais o que quero, quero apenas ser feliz, mesmo que isso seja sozinho.
A propósito, quem tem amigos, nunca está sozinho.

quarta-feira, 14 de abril de 2010