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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Volatilidade

Quando nos deparamos, com a volatilidade de muita gente, nos perguntamos se isso é normal ou é essa sociedade que nos faz assim.

Como eu contei no post anterior, a ligação não ocorreu, mas o mais incrível foi o G. ter simplesmente desaparecido. É como se não tivesse a coragem de expor a verdade, mas o mais interessante é que isso é exatamente o mais importante, afinal é uma questão de respeito com o outro. Principalmente quando se coloca desde o início que voce não tolera esse tipo de comportamento e que afirma que não o faria com ninguém.

Volatilidade não significa desrespeito, portanto não há mal em chegar a pessoa que sente algo por você e dizer a verdade. Pronto. Como dizem por aí, as vezes um NÃO doi menos que um SIM.

Resignado com a situação e levemente indignado - não tanto, talvez ora porque sou capricorniano e dizem que nos adaptamos a qualquer situação - resolvi sair nesse final de semana, tranquilamente só pra espairecer mesmo.

Chegamos na balada, uma fila se formava para a entrada na boate, e eu com meus amigos esperavamos fora enquanto éramos observados pelos demais. Adentramos, e por incrível que pareça, é como se quando você menos quisesse pecar o diabo mais te atentasse. Paasados 30 minutos um rapaz belo chega do meu lado e diz que me reconhece do "seu orkut", papo vai e vem ele me beija. Fiquei meio atônito, mas como diz o dito popular: "Tá no inferno, abraça o capeta."

Passados alguns minutos, ele sai e diz: - Vou ali e já volto.

Não precisa ter mais de 2 neurônios pra se imaginar o que aconteceria. Segui adiante para a pista principal, outro se aproximou e sem muitas palavras tascou-me um beijo..e enfim outras pessoas se seguiram durante a noite.

Sinceramente, eu não sou uma pessoa que valoriza esse tipo de atitude, mas como já tinha embalado isso, foram vários caras. Numa noite apenas.

Saí de lá com dois telefones e muitos pensamentos. Refleti sobre a artificialidade e a pobreza que o amor tem vivenciado nesses tempos. E enquanto isso acontecia, meus amigos se agitavam como se eu fosse um bingo. Uma maquina de apostas. Confesso que as vezes uma futilidade é boa sim. Mas não sou disso não...vai saber.

Como o destino é muito bondoso comigo, tive um retorno e confesso, tô feliz sim. Fazer o quê né? Zerar tudo de novo e tentar a sorte?

Assim é a busca do amor!

Só pra descontrair, vou postar o comentário do meu amigo sobre o telefonema:
- Evidente, de 8 caras, algum tinha que te dar o telefone né? Não era possível!

Alguém estava bêbado nessa história, ou eu, ou eles! hahuahuahuhua