sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ousadia


"Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las."
Sêneca


Bom feriado!

Meu futuro será decido após este feriado. Acredito que toda mudança desencadeie medo. Pois eu confesso que sinto, e não é pouco...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Valor


Eu sempre expunha isso no outro blog e não nesse, mas este lugar eu criei exatamente para isso. Para ser o meu lado verdadeiro. Puro e verdadeiro.


Ontem, postei no blog digamos um pouco aguniado. Nem sempre o que posto aqui estou vivenciando, as vezes são apenas abordagens de assuntoss que quero tratar, mas desta vez, eu vim de coração aberto afim de luz para meus pensamentos.


Foi quando um blogueiro que eu admiro muito - apesar de não ser tão próximo assim - pelo pouco que diz, mas que é sempre certeiro e objetivo, e que disse aquilo que me fez responder todos meus questionamentos:


"O amor não veio para perguntar, é vivenciar."


O outro blog me deu boa parte das amizades mais sinceras, verdadeiras e intensas de toda a minha vida e hoje divido aqui alguns dos meus melhores amigos. Se eu pudesse relatar o bem que esse blog já me deu, certamente estaria contabilizado nestas pessoas, que tem um preço incalculável.


Por isso que eu agradeço a Deus, pelo destino ser generoso comigo até nestes aspectos, colocando estas pessoas, que hoje são verdadeiramente a extensão da minha família - sem demagogias ou exageros.


Posso contar nos dedos das suas mãos as pessoas com quem posso contar. E isso é de uma felicidade que levarei pro resto de meus dias seguramente.


Agradeço assim, também, a outros blogueiros que eu não tenho muito contato mas mantenho uma profunda admiração e respeito pelas suas idéias e mais uma vez, minhas desculpas por nem sempre poder retribuir os comentários, pois estou sem internet em casa e certas imagens ficariam tanto constrangedoras no pc da empresa né? kk


Abraço sincero a todos.


P.S..: Logo volto com um post sobre algum assunto...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Regras

Existem regras para o amor?

Você é obrigado a ficar "em quarentena" quando um amor acaba? Ou quando as coisas "acontecem" isso não existe?

Quem para de pensar de fato atrai mais gente?

Buscar ou "deixar acontecer"?

As pessoas são iguais? As situações são iguais?

O amor é diferente da paixão? Não pode existir os dois sem que um prejudique o outro?

Você pode se apaixonar por alguém, enquanto está com outra pessoa? Isso é traição? Mesmo que seja de coração?

Existe tempo para cada fase de um relacionamento acontecer ou são coisas da nossa cabeça?

Cada situação tem de ser medida por si mesma ou por regras gerais?

Regras gerais funcionam de verdade?

Será que a gente acaba teorizando tanto o amor e na verdade não sabemos é de nada?

Me ajudam?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porquês?


Todos os problemas surgem dos questionamentos....

Os questionamentos não são fáceis de serem levantados - com sinceridade verdadeira - para consigo mesmo.

Quando resolvemos tirar a poeira debaixo do tapete para limpar a casa, é de costume acabarmos sujando a sala toda - quando não a casa - até que consigamos fazer a faxina geral.

Ao analizarmos friamente nossos questionamentos e nos colocarmos afim de resolver as questões da nossa vida, vamos nos deparando com uma série de problemas, que se não enfrentarmos, não farão regredir ainda mais aquém de onde partimos.



"Quanto mais um homem se aproxima de suas metas, tanto mais crescem as dificuldades"
J.W.Von Goethe


Promover mudanças na vida não é uma tarefa fácil, para quem se compromete a fazê-la de verdade e nos faz ter os embates mais chocantes e geralmente com as pessoas que menos desejamos confrontar.


Nessas horas, me recordo de uma frase dita pelo blogueiro Vilser, sobre a solidão verdadeira dos gays em alguns aspectos quando ele dizia que o preconceito contra o gay é o mais perverso e o mais violento da sociedade, pois são os únicos que o enfrentam na rua e também dentro de casa.


Por isso os amigos, no caso especial dos gays, tem uma importância tão relevante, pois em boa parte dos casos, acabam sendo a verdadeira família.


"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."
Amir Klink


Novos rumos.

Cada pessoa tem a sua maneira particular de buscar paz.

Eu, particularmente sempre recorro a minha fé, aliás diariamente. E esta semana, quando as coisas tornaram a parecer desandar, pedi ajuda a Ele.

Sentei dia desses no computador do escritório e senti de ler esse salmo. E na mesma hora eu pude sentir paz.

Como sempre me ouviu e hoje agradeço por poder ter com Ele uma relação honesta e sincera que tem me permitido compreender melhor as rotas que a vida toma e que nem sempre tudo é como a gente quer e que as vezes pensamos que está tudo indo para o buraco, mas é apenas uma mudança que é necessária para permitir chegar a novos caminhos.

O mais engraçado é quando você está em uma situação e absolutamente do nada literalmente você tropeça num novo destino para sua vida. E o mais impressionante é quando você sente de fato que está feliz...

Se eu não postar mais nada hoje, desejo a todos um bom final de semana!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem não ama também sabe...

Tem horas que músicas dizem absolutamente, ou quase, tudo. Laura Pausini gravou com Gilberto Gil, uma de suas canções que vertidas para o português não perdeu em nada do original em italiano. O nome da música Seamisai, vem de uma compilação de palavras (Se Ami Sai) que significam: Quem ama sabe.

Existem situações que nem precisa você amar (mais) para saber...

..Se o amor acaba, a ninguém cabe a culpa/ se o amor acaba não cabe desculpa/
no nosso filme o fim será triste não quero ver oh não...
sabes que é chegada a hora das dores/ dores de quando se acabam os amores....

Deixo apenas uma frase:

"Quando não se ama mais, não há dor."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Medo de terminar


Você já teve medo de terminar?


A situação vai se desenhando e você ainda sim insiste, por diversos motivos - persistência, carinho, amor, fé, comodidade.... - você vai postergando algo que está mais que iminente.
Mas a cabeça vai gerando um monte de sentimentos: culpa, ódio, pena, intolerância, pressa, oportunidades, escolhas...

As ligações que antes eram frequentes vão cessando, mas não com o ritmo de diminuição normal. Você simplesmente passa a ser o único a dar contra partidas e mesmo com o esforço homérico que você faz, para tornar possível que se vejam, ele dá muito pouco frente ao tanto que você se sacrifica.
Aquilo que era algo muito forte, se resume a simples compania - quando muito - ligações para convites que não se concretizam - por parte dele - e finais de semana de celular perdido, num sinal que nunca chega. Palavras ditas dias depois sem nenhuma emoção - nem desculpa - e no modo "automatico".

Quem gosta, sabe que existe algo - que não conseguimos determinar - que vai indicando no coração quando a outra pessoa vai se afastando, mesmo que você não possa estar próximo pra ver esse processo acontecer. É como se fosse um filo, que quando o outro lado vai se desprendendo, fosse ficando folgado até você aqui do outro lado perceber tudo.

Mas a comodidade e o medo de ficar só - afinal é melhor ser sincero consigo mesmo quando isso acontece - impedem de dar uma cartada final no assunto.

Porém, pensando melhor, é importante não ter esse medo. Óbvio, que deve-se analisar a situação para não agir precipitado, mas em certos casos, se conhece o outro e se sabe muito bem até onde se deve dar uma chance.
Dinheiro, desisnteresse, estresse, ligações, tentativas, apatia, amigos, situações, coração.... tem horas que nossa cabeça vai amontoando um monte de palavras pra tentar formar um raciocínio lógico - ou óbvio - para o coração.
...e tem horas que falar na 3° pessoa é a melhor alternativa.

*Esclarecimento do post passado: O A* citado como namorado enquanto eu fui digamos cortejado, era um quase namorado que na ocasião deixou de ser. Esta história teve um inicio ha 4 meses atrás. Portanto, quando do regresso desse "amigo" comigo, já se havia passado todo esse tempo e eu estou namorando R*, há quase dois meses.
Espero que tenha sido possível entender... rs

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vale a pena?


Ando me fazendo essa pergunta: Quem vale a pena de mantermos próximos a nós?

Me perguntei isso devido as reviravoltas ocorridas com "amizades" e "coleguismos" recentemente.
Vou dar um exemplo do que aconteceu esses dias: Um até então amigo, demonstrou um certo interesse por mim certos meses atrás. Dia qualquer entrei no msn, ele me chamou e começamos a conversar...

- Ah, estou com A. mas não sinto que vá dar certo...
- As vezes o que há de certo pra nossa vida está mais próximo do que imaginamos.
- Será?

- Sim, basta olhar pros lados.

- Ah, quando isso acontecer, certamente Deus - sempre confio Nele os meus desejos - me avisará.
- Olha, as vezes já está a sua volta mesmo.


Nesse momento eu realmente me toquei e compreendendo isso soltei:

- Mas e se a resposta for um "não"?
- E quem disse que será?

A partir disso, foram mensagens, ligações, até que uns 15 dias depois marcamos um re-encontro. Dessa vez com mais interesse do que quando eramos colegas.
No encontro, tratei com muito carinho e toquei nele algumas vezes para levá-lo ao metrô e ao sair de alguns lugares apoiando as costas. Em dado momento, ele reagiu com repulsa ao meu toque, ação que me deixou constrangido e chateado.
Sai desconcertado.
Depois, ele foi me explicar que aquilo era porque ele não gostava de ser tocado em público.
Oi? (cara de plástico).
Explicação que para mim foi digamos, muito vaga. Até porque se for o "medo" da exposição, ele agindo naturalmente denuncia-se muito mais do que meu simples gesto (acredito que vocês entenderam o que quis dizer) que poderia ter sido feito por um amigo seu e que eu garanto não teria tido nenhuma negativa.
Apenas este ato - de abraçá-lo - foi suficiente para ele interpretar que eu havia "deixado as coisas fáceis demais" para ele.
Faceis demais? Oi? (II)
Gente, estavamos conversando a quase um mês! Já nos conhecíamos. Que mal há em tocar como um amigo faz em você?
Imaginem a minha cara.
Existem desculpas melhores que esta.
Nunca mais conversei com outras intenções depois disso. E nunca entendi se ele usou isso como desculpa para me despachar, ou se ele realmente era alguém devagar mesmo...

Mas como alegria dura pouco, houve o show de Laura Pausini aqui em Sampa e ele entrou em contato comigo novamente.

Nos dias em que antecederam o show, novas mensagens no celular.. Certo dia, demorei para responder, foi quando recebi uma SMS que dizia:

"Só queria conversar....Esta se vingando né?"

Foi assim até que ocorreu o show. Lá, nos vimos, conversamos e ficou mais uma promessa de sair. Acionei meu botão "Madre Teresa de Calcutá" e disse que fariamos algo.

Adendo: Estou namorando e ele sabe disso.

Recebo uma mensagem neste feriado dele:

"Vamos fazer algo hj?"

Isso era de tarde, liguei e disse que podiamos sim. Não ia ver meu namorado aquele dia. Ele ficou de ligar.....
Não ligou até hoje.

Dois dias depois, havia uma solicitação de amizade no meu facebook, de quem? Isso Brasil, dele!
Que eu fiz? Não aceitei.

Tem horas que a gente precisa fazer o filtro de quem realmente é importante pra nós.
Acho que este aí já deu provas suficientes de que não merece minha atenção certo?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Arriscar...


Vivemos com medo do destino.

Medo de arriscar.

Medo de se apaixonar.

Medo de se decepcionar.

Medo de nós mesmos.

Medo de não conseguir.

São tantos medos, que quando a coisa dá certo.

A gente custa a acreditar.

Não sei se é uma benção de poucos, mas deve ser aproveitada, em todos os seus momentos.

"O segredo do êxito na vida de um homem está em preparar-se para aproveitar a ocasião, quando ela se apresenta."
Disraelli