Com o passar do tempo fui percebendo que apesar dele ser muito carinhoso e demonstrar que realmente gostava de mim de um modo ímpar, ele não mudaria sua posição de manter aquele distanciamento de modo que não pudesse viabilizar um relacionamento.
Sempre ao vê-lo via seu brilho nos olhos ao me reencontrar, e seu carinho era nítido. Porém o nosso coração também precisa de carinho, de atenção e de presença. Então com os dias, comecei a sentir um peso muito grande por apenas ter a minha partida de sentimentos e não receber algo em troca.
Neste tempo estávamos já no terceiro mês. Nesses ultimos tempos, ele permanecia com suas infundáveis viagens para SJC e eu - que já tinha me resignado de que não adiantaria mais falar nada porque não teria solução - ficava apenas a me contentar com suas ligações ao telefone.
Por mais que a gente possua imaturidade ou cabeça dura - porque até hoje eu ainda não sei exatamente qual desses sentimentos ou qual além deles eu possuia - uma hora a gente senta, bota a mão na conciência e começa a se perguntar o porque de toda a situação, como fomos parar nela e o que podemos fazer para resolvê-la.
Parei um dia e precebi que apesar de amá-lo muito, ele não era fiel - pela razão óbvia de não querer compromissos e já ter explicitado - e assim ficava aquela situação de querer vê-lo mas sempre haver esse empecilho. Então, conclui que apesar de amá-lo e querer muito sua presença, eu devia considerar que a situação não iria mudar e que apesar dele ser especial, esta não era a situação que eu queria para a minha vida, portanto tomei a decisão de sair de cena.
Foi duro, sentia por diversas vezes a necessidade de ligar, escutar sua voz, vê-lo. Mas eu concluí que nesses meses já havia estado com ele, o escutado e estado do seu lado quando precisou - obviamente porque eu quis - e se ele sentisse necessidade de desenvolver algum laço maior, realmente o período já tria sido o suficiente para isso.
Como dizem no popular: "Agora esse assunto já está em Outras mãos."
2 comentários:
qdo pensamos sobre o assunto e decidimos nos colocar em primeiro lugar fica mais simples... ainda que possa ser um pouco dolorido.
Eu passei por uma situação parecida há pouco tempo e decidi pular fora. Em respeito a mim, pra me ar a chance de viver o que eu quero, de fato. Saudades de vc no msn. Bj
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