Quando você se machuca, é muito provável que sinta muita dor, que dependendo da fratura,
demore para cicatrizar quando não fica uma marca ou um trauma quanto a situação que te provocou tudo isso.
É exatamente que acontece conosco quando somos feridos no coração. Cada pessoa tem uma reação diferente.
Tem gente que busca outro logo para tomar o lugar. Tem gente que se fecha. Tem gente que se esconde.
Tem gente que muda por um tempo. E tem gente que "morre". Morre no sentido psicológico da coisa.
Antes, quando eu via um desses "mortos", pessoas que já foram traídas, ou calejadas pela busca de um sentimento, via nelas um
quê de derrotismo, via falta de vontade ou simplesmente via uma situação imposta por si mesmo para evitar sofrer. Uma espécie de blindagem.
O que ocorre é mais complexo. Buscamos algo que não depende de nós e que portanto está sujeito a toda sorte de desafios e de fatores que sequer conhecemos, alguns fatores que não estão em nós, estão no outro.
E é por isso que essa "hibernação" que alguns de nós nos impusemos eu estou tentando encarar como uma fase, como um período que a gente se fecha, como a pele aberta que necessita para cicatrizar e que assim como a ferida aberta por muito tempo pode gerar imensas complicações e em alguns casos até a morte, também as nossas precisam cicatrizar.
Dói porque as circunstâncias que nos causaram vem acompanhadas de traumas que em alguns casos, provocam depois deles imensa transformação, ora positiva, ora negativa.
Como dizia a frase: "
Lágrimas tem o poder de amolecer os corações duros, mas também podem endurecer os corações bons."
Conjugação correta
for me now: "
Eu tinha sonhos, hoje tenho a realidade e estou a aceitando".