Com o tempo, nossas vivências vão fazendo a gente acreditar em algumas coisas e desistir de outras.
Quando era mais novo, e ainda não tinha vivenciado grandes amores, acreditava que seria fácil achar a "pessoa da vida" e que seria para sempre.
Naquele tempo eu acreditava naquele amor que você se entrega totalmente, sem medos, de corpo e alma.
É como se perdessemos a inocência diante da vida. Talvez até por essa idéia eu gostasse tanto de cantoras que cantam aquele amor sem ressalvas, incondicional, de entrega como a Laura Pausini, a Celine Dion e a Sarah Brightman, por exemplo.
"Passa um momento e você é, tudo aquilo que eu quero, agora, inapagável. Parecia uma outra história que, o tempo levou junto consigo. Não me deixe. Não me deixe. E quanto mais longe de mim esteja. Mais está no centro de meus pensamentos. Não me deixe, não me deixe, porque agora és Inapagável."
*Laura Pausini, Incancellábile'' (Inapagável)
Com nossas experiências, mudamos de opnião e as vezes de objetivos. Mas aquilo que é inerente a nós se mantém. É a chamada essência.
Com algumas - experiências - bem e outras tantas mal sucedidas, por vários motivos, a gente passa a aceitar que nada é para sempre.
Quando me deparei com essa realidade, fiquei triste. Porque em tese, tudo aquilo que eu acreditava havia desmoronado. Contudo, com o
tempo, refletindo mais, percebi que isso possibilita que você possa recosntruir sua vida com outra pessoa após o fim de um relacionamento.
Ou seja é a renovação da vida.
Incluindo isso, eu passei a acreditar que um relacionamento só é possível com um sentimento chamado "aceitação", que alguns nomeiam tolerancia.
O "principe encantado" que muitos de nós sonhamos na verdade não tem nada de "príncipe" e muito menos de "encantado". Afinal, ninguém tem os mesmos pensamentos que nós. E por mais que muita gente discorde, isso é super saudável e proporciona a diversidade e é justamente onde
aprendemos com o outro. Mas o problema é que muitas vezes procuramos alguém exatamente igual a nós e quem segue esse caminho se depara com o nada.
A maioria das pessoas, não quer aprender a aceitar o outro, as vezes agindo com intolerancia contra si mesmo.
Duas pessoas, são dois universos diferentes, mas que podem agir em conjunto quando se desejam e passar a incorporar um, parte do outro, se somando e contribuindo entre si.
Acredito que quando desenvolvemos essa consciência de "diversidade" fica mais fácil encarar as oportunidades da vida em todos os aspectos.
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4 comentários:
Na verdade, viver um relacionamento é a arte de aprender a conciliar as diferenças... e o grande desafio é aprender a abrir mão, outras vezes bater o pé... e assim exercitar o dialogo, a convivência.
O que imagino que não deva ocorrer jamais é um lance de dominação, de uma das partes se anular em função da outra, ai a coisa complica!
Abração!
o príncipe encantado é o molde que fazemos na nossa cabeça, com um pouco daqu e um pouco de lá... e esquecemos de ver quem está bem na nossa frente... =)
Na verdade as pessoas intolerantes, que não aceitam os outros, não aceitam a si mesmos, os problemas de aceitação vem de dentro para fora.
AMEI O POST
HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/
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